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A IPE 2016

Ocorreu em Calgary, no Canadá, entre os dias 27 a 30 de setembro de 2016, a mais importante feira mundial do segmento de dutos no mundo. Mais de duzentas e cinquenta empresas, de trinta países diferentes, tiveram a oportunidade de expor suas produtos, serviços a tecnologias para o setor. A Liderroll, apoiadora e patrocinadora deste evento, expos suas tecnologias e inovações e enxerga o futuro do setor com bastante otimismo, frente a crise vivida no setor de Oleo & Gás.

Abaixo segue a entrevista realizada pelo site Petronotícas, com o nosso o CEO – Presidente da Liderroll, o Eng.º Paulo Fernandes, acerca das expectativas para o evento e sua visão para o futuro.

Por que a decisão de vir para o Canadá, participar da feira?

Essa decisão não é de hoje, não. Foi uma decisão que nós tomamos em 2007, no ano de fundação da empresa, quando participamos da Rio Pipeline, com um estande modesto, mas bem representativo, e recebemos a indicação do próprio IBP que nos incentivou a vir para o evento no Canadá. Então nós viemos em 2008,  junto com a Transpetro, o IBP e algumas outras empresas que formavam o Pavilhão Brasil. Em 2010, retornamos com o IBP para o mesmo Pavilhão Brasil. Já em 2012, a Transpetro se retirou do evento, e viemos apenas com a ANP, o IBP e o CTDUT. Em 2014, nenhuma outra empresa brasileira participou. E montamos um estande especial que, de tão bonito e mostrando a simpatia brasileira, acabaou virando centro de conversas e negócios.  Estiveram engenheiros e técnicos da Petrobrás, o presidente do TAG, Dr. Rogério de Mattos, muitos executivos de empresas brasileiras e alguns profissionais que apresentaram seus trabalhos na conferência. Foi uma grande confraternização.

Daí a decisão de comprar toda esta área que seria do Pavilhão Brasil?

Na verdade ficamos sensibilizados com isso. O Brasil divulgando o pré-sal, incentivando empresas internacionais a irem para o Brasil e ninguém veio para o Canadá representar o nosso país aqui. Em 2014 então eu decidi renovar a compra desse espaço para que o nosso país pudesse ser visto pelo mercado internacional. Foium  erro estratégico as nossas instituições mais representativas não apoiarem este evento que é o mais importante no segmento de dutos no mundo. Assim como fiz em 2014, este ano me empenhei ao máximo tentando incentivar algumas empresas e instituições a estarem com a Liderroll  aqui. Dividiríamos este espaço, mas acho que não consegui bons argumentos para convencê-los. Teríamos grande satisfação em ceder para manter o nosso país aqui em evidência. Vamos ver o que acontecerá em 2018.

Chegou a procurar alguma instituição?

Claro. Fiz alguns convites. Procurei pessoalmente o IBP, a ANP, o Ministério das Minas e Energia, e ninguém quis vir, infelizmente. Mas nós estamos aqui. Aos pouquinhos, conquistando a confiança do empresariado e da indústria canadense e internacional. E acredito que este evento será muito bom para a Liderroll e por que não dizer para o Brasil?  Sinto que eu não falo isso só em nome da Liderroll, mas em nome da Comunidade Dutoviária do Brasil, dos verdadeiros gladiadores de negócios, amigos, que eu sei que têm dificuldades. Então eu falo em nome da nossa comunidade, do IBP, do CTDUT, porque nós temos que estar unidos. Se as empresas não se unirem, fica difícil. É uma pena estar aqui sozinho, mas o Brasil estará bem representado. Tanto pela empresa quanto por nossa equipe. Estamos trazendo um time de alta qualidade, profissionais seniors, temos uma agenda bastante rica, interessante, com reuniões e jantares agendados com empresas de porte aqui mesmo do Canadá, empresas de projetos, inclusive empresas americanas, que estão vindo dos Estados Unidos para nos visitar aqui, conhecer o nosso trabalho. Em 2014, realizamos um coquetel de confraternização, que foi uma festa brasileira para os estrangeiros. Este anos decidimos fazer esta confraternização desde o primeiro dia. Vamos receber todos bem, inclusive as empresas e as instituições brasileiras que mandaram representantes.

Com o mercado brasileiro fechado, a Liderroll vai investir nesta política de internacionalização?

Nós acreditamos que a venda da rede de dutos brasileira para um grupo justamente canadense pode abrir algumas oportunidades neste setor. E queremos estar prontos para dar suporte a este grupo no Brasil. Há muitas oportunidades também já que a Transpetro pode usar o monitoramento de vazamento e verificações especiais para checar a integridade dos tubos. Por sinal, a tecnologia mais desenvolvida neste campo é  brasileira, com patente internacional registrada. Soube inclusive que será apresentado aqui um trabalho com este mesmo viés por uma empresa americana.  Mas o Brasil tem a tecnologia de última geração patenteada, mas ainda não utilizada, embora ela seja comprada para monitorar gasodutos e oleodutos de vários países do mundo. No campo internacional, temos grande perspectiva e estou muito feliz por isso. Trazer a tecnologia brasileira para uma feira destas e receber os elogios e o reconhecimento que recebemos é realmente especial para nós. É uma tendência natural das empresas que estão crescendo no Brasil em busca de ganhar espaços internacionais.

E no Brasil, vê perspectivas?

Eu sou um eterno otimista e vejo sim. O mercado por lá anda muito difícil, não há negócios. Esperamos uma retomada nos investimentos. A própria Brokfield pode levar para o Brasil um conhecimento que pessoalmente venho defendendo há muitos anos: a construção de novos gasodutos de forma aparente. Mais inteligente, extremamente mais econômico, com sistemas de detecção muito mais eficientes do que nos dutos enterrados. Podemos ter dutos compartilhados por vários clientes. Dutos fincados para transporte de granéis. Tem a construção de novos túneis na expansão de nossa rede. Isso é importante do ponto de vista ambiental. Não precisamos mais degradar grandes áreas para que o progresso se instale. A tendência da construção desses túneis com lançamentos dos dutos com o uso da nossa tecnologia é muito mais inteligente e segura. Já temos exemplos para mostrar. Tanto no Gasduc III como no Gastau, o túnel de cinco quilômetros que cortou a Serra do Mar, sem afetá-la. Mas, independentemente do que está acontecendo no nosso mercado, temos que olhar para fora também. O mundo está globalizado e estamos atentos. Não é muito fácil uma empresa brasileira de tecnologia vir para exterior e conseguir sucesso rápido. Para empresas construtoras é mais fácil. Vai para um ou outro país achando seu espaço, como todas as grandes empresas que apostaram nisso, no campo da engenharia, da execução. Nós viemos no campo da venda da tecnologia. No Brasil, estas iniciativas precisam de mais apoio.

Mas mesmo assim a Liderroll ganhou um prêmio internacional…

Sem dúvida. Nós ganhamos o Prêmio ASME de tecnologia. E essa distinção, concorrendo com empresas do mundo inteiro, veio de investimentos nossos, sem ajuda de ninguém. Nem do governo, nem de dinheiro externo. Nada. Só com nosso esforço e nossos recursos. Já houve quem me dissesse que de vez em quando falamos nesse prêmio, vencido há cinco anos, em 2011. Não sei se é inveja ou não, mas posso dizer que, até onde sei, somos a única empresa privada brasileira a conseguir esta honra.

Há poucos investimentos no Brasil no setor de petróleo?

Independente da crise no mercado nacional, que não é somente a crise, mas a falta de investimento do maior cliente nosso, que é a Petrobrás, que está focada hoje em se reerguer. A missão dela é produzir, escoar, refinar. Acho que até no futuro ela poderá terceirizar isso, porque ela tem que ficar com a missão que é a mais importante. A missão estratégica do país. Mas em função disso, da falta de investimento neste segmento, decidimos apostar no mercado internacional. Estamos colocando um pé no Peru, praticamente os dois aqui no Canadá, com os olhos voltados para oportunidades na Ásia e no Oriente Médio.

Fonte: Petronoticias

 

A RIO PIPELINE 2013

Mais de 2.200 visitantes e 950 congressistas passaram pela nona edição da Rio Pipeline Conference & Exposition 2013, realizada no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro.

Na exposição, 150 empresas apresentaram novas tecnologias e serviços que deverão ser aplicados na indústria de petróleo e gás no Brasil nos próximos anos.

A Liderroll, como patrocinadora Diamond, trouxe como novidade para a edição de 2013 da feira, os maiores roletes já produzidos em todo o mundo. Levamos ao evento um protótipo dos suportes de 72 polegadas que projetamos e fabricamos para Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, um dos maiores desafios aceitos pela companhia. Foram necessários sete meses de projeto para a produção destes mega suportes. O principal desafio deste rolete, que hoje já se encontra em operação, foi conciliar as proporções do tubo e o fluido a ser transportado, versus a utilização das finas paredes dos tubos de aço, considerando-se que a água possui elevada densidade, se comparada a outras substâncias frequentes na atividade de refino (como a gasolina e o Gás), o que por si já exigiria uma estrutura mais resistente que a usual.

Devemos destacar também que a Liderroll foi responsável pela organização do almoço que ocorreu no segundo dia de evento, que teve como mestre de cerimonia deste mesmo almoço a querida atriz Giovanna Antonelli, que posteriormente prestigiou o nosso estande com a sua presença.

A Liderroll sempre investe em patrocínios culturais, esporte e eventos como a Rio Pipeline, pois é o local mais indicado para sempre mostrar novos casos de sucesso e desafios vencidos pelo seu corpo de engenheiros, mostrando que ha oportunidades no Brasil e que também é possível o fortalecimento da cadeia produtiva nacional, além de uma chance para que companhias brasileiras se conheçam e mostrem sua expertise para o mercado internacional.

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A RIO PIPELINE 2011

A RIO PIPELINE 2011 Aconteceu de 20 a 22 de Setembro de no Centro de Convenções Sul América. A oitava edição terminou com números expressivos: 150 empresas expositoras, 10% a mais que a última edição, 1.300 congressistas, de 27 países, e cerca de 2.000 visitantes.

A Liderroll foi a patrocinadora diamante deste evento, e foi o destaque novamente ao surpreender a todos com uma réplica em tamanho real do túnel perfurado no projeto GASTAU, onde foram instalados os roletes motrizes, estes que evitaram o desmatamento de milhares de hectares da Serra do Mar, preservando o ecossistema da região.
Devemos destacar também que a Liderroll foi responsável pela organização do almoço que ocorreu no segundo dia de evento e que teve como mestre de cerimonia deste mesmo almoço a apresentadora Ana Hickman, que posteriormente prestigiou o nosso estande com a sua presença.

A participação da Liderroll na feira é de grande importância, pois mostra o quanto a empresa está presente no mercado interno e externo, explicitando toda a contribuição e força que a indústria brasileira possui no segmento. Esta força fica clara através da quantidade de consultas que a Liderroll recebeu do exterior após a sua participação, principalmente de empresas presentes no mercado sul americano e dos Emirados Árabes.

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Evento IV PCIC – BR

A tecnologia dos roletes motrizes, da Liderroll, será um dos destaques da quarta edição da Petroleum and Chemical Industry Conference – Brasil (IV PCIC BR), que começou nesta segunda (27) e vai até quarta (29), no hotel Windsor Atlântica, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

O presidente da Liderroll, Paulo Fernandes (foto), vai fazer uma apresentação na terça (28), em que destacará o avanço que os roletes motrizes representaram para o desenvolvimento de projetos de lançamentos de dutos em espaços confinados e de difícil acesso.

O exemplo do projeto do Gasoduto Caraguatatuba-Taubaté (Gastau), da Petrobrás, será utilizado por Fernandes para explicar as vantagens da tecnologia, que permitiu o lançamento de dutos dentro de um túnel de cinco quilômetros sob a Serra do Mar, em Caraguatatuba (SP), em apenas 24 dias. A marca é um recorde.

Em 2011, a empresa venceu o Global Pipeline Award, concedido pela American Society Mechanical Engineers (ASME), a mais importante instituição do setor, em reconhecimento à tecnologia dos roletes motrizes, Geração II.

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Fonte: http://www.petronoticias.com.br/archives/13346